Vídeo da obra Amoreiras (do Grupo Poéticas Digitais, da ECA/USP) – exibida de julho a setembro de 2010 na Bienal Internacional de Arte e Tecnologia – Emoção Art.ficial 5.0 no itaú cultural, São Paulo.
Cinco pequenas amoreiras foram plantadas, em grandes vasos, na Avenida Paulista em São Paulo. A captação da “poluição” foi feita através de um microfone, que mede as variações e discrepâncias de ruídos, como um sintoma dos diversos poluentes e poluidores. O balançar dos galhos é provocado por uma “prótese motorizada” (disposta ao redor do tronco de cada árvore que vibra, causando os movimentos nas folhas e nos galhos). A observação e o amadurecimento do comportamento das “árvores” são realizados a partir de um algoritmo de aprendizado artificial. Ao longo dos dias, as árvores vibram em diálogo com a variação dos fatores de poluição, numa dança de árvores, próteses e algoritmos, tornando aparente e de forma poética o balançar às vezes (in)voluntário-maquínico, às vezes através do próprio vento nas folhas.
O Grupo Poéticas Digitais neste trabalho está composto por Gilbertto Prado, Agnus Valente, Andrei Tomaz, Claudio Bueno, Daniel Ferreira, Luciana Ohira, Lucila Meirelles, Mauricio Taveira, Nardo Germano, Sérgio Bonilha, Tania Fraga e Tatiana Travisani."