6 JULHO 2013, com: Oficina Arara + Buraco + Radio Momo'Vel + Bruno Borges + Nuno Marques Pinto + Mónica Baptista + Dayana Lucas + Miguel Carneiro + Emily King + Jean-Bacalhau + Joana Laranjeira + DeMonikSunRider + (...)
"Ninguém jamais deveria trabalhar. O trabalho é a fonte de quase todos os sofrimentos do mundo. Praticamente qualquer mal que se possa mencionar vem do trabalho ou de se viver num mundo projectado para o trabalho.
Isso não significa que precisamos parar de fazer coisas. Significa criar um novo estilo de vida baseado na bricadeira; noutras palavras, uma revolução lúdica. Com "brincadeira", quero dizer também festividade, criatividade, convívio, comensalidade e talvez até arte. Brincar é mais do que brincar como crianças, por mais que isso tenha seu valor. Eu clamo por uma aventura colectiva de alegria generalizada e exuberância livremente interdependente. Brincar não é algo passivo. Sem dúvida, precisamos de muito mais tempo do que temos agora para o ócio e a folga totais, idependentemente de renda ou ocupação; mas, uma vez recuperados da exaustão causada pelo emprego, todos nós queremos agir. A vida lúdica é totalmente incompatível com a realidade existente. Pior para a "realidade", o buraco gravitacional que suga a vitalidade daquele pouco na vida que ainda a distingue da mera sobrevivência."
--------------------------
No one should ever work.
Work is the source of nearly all the misery in the world. Almost all the evil you'd care to name comes from working or from living in a world designed for work. In order to stop suffering, we have to stop working.
That doesn't mean we have to stop doing things. It does mean creating a new way of life based on play; in other words, a ludic revolution. By "play" I mean also festivity, creativity, conviviality, commensality, and maybe even art. There is more to play than child's play, as worthy as that is. I call for a collective adventure in generalized joy and freely interdependent exuberance. Play isn't passive. Doubtless we all need a lot more time for sheer sloth and slack than we ever enjoy now, regardless of income or occupation, but once recovered from employment-induced exhaustion nearly all of us [will] want [to] act.
Bob Black